É um número que não engana. Patrocinar um atleta ou um evento não é só um gesto bonito, nem apenas “marketing de oportunidade”. É negócio sério, com retorno emocional e financeiro. No mundo real da luta, onde o suor escorre e a rotina é dura, o esporte tem um poder que muita marca ainda subestima: ele vende. E vende bem.
Segundo um levantamento recente feito pela Nozy no Brasil, 73% das pessoas afirmam que o patrocínio melhora a percepção que têm sobre uma marca.
E os números não param aí:
97% compraram vestuário esportivo.
44% pagaram por experiências como bilhetes, streaming, eventos.
O resto? Compraram acessórios de cozinha, decoração, tecnologia.
Tudo isso só porque viram a marca associada a um atleta ou modalidade.
Mesmo quando a qualidade é igual, o patrocínio faz vender mais:
Para 37%, o produto parece até melhor.
Para 51%, é igual — mas compram mesmo assim.
Apenas 5% dizem que é pior.
O valor está na associação emocional.
E se ainda estás a ver patrocínio como custo, talvez estejas a ver com os olhos errados.
Patrocínio é alavanca. E as marcas que perceberam isso estão a liderar a corrida.
A nova fronteira do marketing desportivo está nos desportos de combate.
Jiu-Jitsu, Muay Thai, Boxe, Capoeira, Wrestling.
Essas modalidades são mais que luta.
São identidade, transformação social, comunidade.
São o próximo grande movimento do sportainment — a fusão entre esporte, cultura e entretenimento.
E há uma regra clara nesse território:
Quem chega primeiro, constrói mais do que marca. Constrói história.
Segundo o mesmo estudo, 89% do público valoriza marcas que apoiam antes da moda pegar.
Não é sobre viralizar. É sobre apostar onde ainda há espaço para crescer com verdade.
É nas modalidades “fora do mainstream” que se esconde o ouro do posicionamento de marca.
Não estás a patrocinar só um atleta. Estás a plantar credibilidade.
E como em qualquer boa colheita, quem planta antes, colhe melhor.
65% das pessoas dizem: investir no desenvolvimento do esporte é o que torna uma marca autêntica.
64% valorizam quem apoia além dos grandes nomes.
53% confiam mais em marcas que contam histórias reais — de atletas reais.
E o que isso significa?
Que visibilidade é fácil.
Mas conexão exige coragem — para sair do básico e criar presença onde realmente importa.
Não é impulso. É fidelização.
50% das pessoas continuam a comprar mesmo após o fim do patrocínio.
31% tornam-se fãs. Recomendam. Defendem.
Porquê?
Porque há vínculo com os valores que o atleta representa.
Com a luta, a superação, a história por trás do uniforme.
E o que mais gera lembrança?
42% se conectam com ativações reais.
22% citam a marca pelo uniforme e equipamento.
20% se emocionam com campanhas sociais.
No fim, marcas que entendem isso não só ganham visibilidade.
Ganham respeito, desejo e permanência — dentro de uma das conversas mais vivas da cultura contemporânea.
Hoje, o desporto vai muito além da competição.
Ele está presente no dia a dia de quem pratica, de quem consome e de quem se identifica com os valores que carrega.
Já não é apenas sobre vencer. É sobre inspirar, pertencer e transformar.
Nos últimos anos, o desporto tornou-se um território cultural pulsante — onde se cruzam estilo de vida, entretenimento, influência e propósito.
E é nesse terreno que as marcas mais relevantes estão a jogar.
Patrocinar um atleta ou evento pode ser o primeiro passo.
Mas o que define o impacto de verdade é o tipo de relação construída com aquele universo.
Estar presente de forma contínua, apoiar de verdade, contar histórias que ressoem com o público — isso é o que separa visibilidade de relevância.
E aqui entra uma oportunidade pouco explorada: os desportos de combate, por muito tempo tratados como nicho, hoje reúnem comunidades ativas, apaixonadas e abertas ao novo.
O público está disposto a se envolver com marcas que chegam antes do hype, que apostam com propósito e que se mantêm ao lado, mesmo longe dos holofotes.
Para marcas que não têm orçamento para patrocinar futebol de elite, por exemplo, há um mundo em crescimento à espera de atenção: do tatame às academias de bairro, da luta amadora às promessas profissionais.
Não se trata de modismo. Trata-se de estratégia com verdade.